sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Bordados de Viana do Castelo
Viana do Castelo é uma cidade Portuguesa da Região do Alto Minho, situada entre o mar e rio e rodeada de uma zona rural altamente produtiva que permite aos seus habitantes conservarem e cultivarem as suas tradições e usos populares de longa data.
É pois muito antiga a tradição do bordado português de Viana do Castelo e assim os seus motivos não só nos transportam a um passado cuidadosamente preservado como nos encantam pela sua ingenuidade e graça espontânea.
O bordado em geral é em si mesmo uma expressão de luxo e pode ser incluído dentro das artes mais nobres. Neste caso, nasceu em grande parte pelo desejo de introduzir cor e alegria em objectos de uso diário como por exemplo os próprios trajes pessoais para serem usados em circunstâncias diversas e as toalhas usadas nas suas mesas de refeições.
Estes bordados inspiraram-se pois em motivos quotidianos tradicionais tais como as flores, as silvas, as folhas, os animais domésticos e alguns elementos geométricos de interligação, sendo altamente usado e significativo o coração, símbolo do amor, sempre presente. Claro que há interpretação pessoal da bordadeira na percepção da natureza e dos seus próprios sentimentos e como os desenhos são por ela criados de improviso daí resulta toda a espontaneidade que é traduzida em pontos como o “de cadeia”, “de pé de flor” “formiga” ou “de grilhão”.
É pois muito antiga a tradição do bordado português de Viana do Castelo e assim os seus motivos não só nos transportam a um passado cuidadosamente preservado como nos encantam pela sua ingenuidade e graça espontânea.
Toalha algodão | Toalha linho rústica | Toalha linho barras |
O bordado em geral é em si mesmo uma expressão de luxo e pode ser incluído dentro das artes mais nobres. Neste caso, nasceu em grande parte pelo desejo de introduzir cor e alegria em objectos de uso diário como por exemplo os próprios trajes pessoais para serem usados em circunstâncias diversas e as toalhas usadas nas suas mesas de refeições.
Toalha linho silvas | Toalha linho rica |
Estes bordados inspiraram-se pois em motivos quotidianos tradicionais tais como as flores, as silvas, as folhas, os animais domésticos e alguns elementos geométricos de interligação, sendo altamente usado e significativo o coração, símbolo do amor, sempre presente. Claro que há interpretação pessoal da bordadeira na percepção da natureza e dos seus próprios sentimentos e como os desenhos são por ela criados de improviso daí resulta toda a espontaneidade que é traduzida em pontos como o “de cadeia”, “de pé de flor” “formiga” ou “de grilhão”.
Marcadores linho | Marcadores linho barras |
domingo, 18 de julho de 2010
NOVO BORDADO
O ponto corrente básico é usado para contornos e o ponto cheio é feito com uma laçada passando sempre a linha por baixo da ponta da agulha antes de ser puxada. O segundo cobre toda a superfície do desenho com pontos largos, retos e bem juntos. Combinados, estes pontos são ideais para bordar monogramas e motivos florais em peças pequenas do vestuário.
É preciso ter cuidado em manter os pontos lisos e a tensão uniforme. É aconselhável a utilização de um bastidor de bordar para manter o tecido esticado. Pode ser usado qualquer tipo de tecido, contanto que seja suficientemente firme para sustentar o bordado. O peso e a grossura da linha devem estar de acordo com o tecido. O buraco da agulha tem que ser grande o suficiente para passar a linha e suficientemente pequeno para não marcar muito o tecido.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
História do Bordado Madeira
O bordado madeirense existe desde o início do povoamento do arquipélago, mas foi só partir da segunda metade do século XIX que este produto manufacturado começou a ser reconhecido como mercadoria do sistema de trocas da ilha com o exterior e entrou na economia familiar de muitos madeirenses. Esta circunstância é considerada como uma iniciativa de Miss Phelps por ter sido ela, segundo a tradição, a abrir o caminho para o mercado britânico. A partir de então o bordado, que era considerado um produto caseiro, assumiu a dimensão de produto mercantil. Com a nova dinâmica que o negócio adquiriu, apareceram as casas e os exportadores especializados no seu comércio, os quais originaram uma mudança radical no sector produtivo. A garantia e continuidade do processo de fabrico e circulação da mercadoria passaram a estar garantidas pelas Casas de Bordado. O aparecimento das Casas de Bordados e o interesse cada vez maior de estrangeiros nomeadamente ingleses, alemães, norte-americanos e sírios pelas peças bordadas conduziram à passagem do processo artesanal para industrial. O bordado deixou então de ser uma livre criação da bordadeira e passou a estar sujeito à vontade do desenhador e à mestria das mãos da bordadeira. Por outro lado, e como é sabido, a primeira metade do século XX foi um período difícil para todo o Mundo. As duas Guerras Mundiais travaram o progresso e o comércio. Ainda assim, o Bordado Madeira manteve-se na economia local, sendo juntamente com o vinho as marcas que identificam a Madeira. Enquanto houver quem valorize o trabalho da agulha, o bordado madeirense não deixará de existir. Ainda hoje, passados os momentos de fulgor da produção e comércio do bordado, a ilha continua a ser identificada pela fama do seu bordado. Apenas mudaram as possibilidades de acesso a estas autênticas obras de arte. |
sábado, 16 de janeiro de 2010
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Quando habitantes da montanhosa ilha da Madeira resolveram migrar para o Brasil, encontraram na região de Santos um dos melhores lugares, a começar pelo nome da ilha, São Vicente, que recordava localidade homônima em seu arquipélago do meio do Atlântico. Além disso, ilustres patrícios já os antecederam, trazendo na bagagem os instrumentos e as técnicas para a usinagem do açúcar e o preparo do vinho, além de atuarem como entreposto no comércio entre Brasil e Portugal.
E, em Santos, as encostas dos morros lembraram também sua montanhosa terra natal. Em terras santistas, a colônia madeirense ficou conhecida por suas festas e pelas bordadeiras, que continuaram em terras brasileiras as técnicas ancestrais que deram fama à sua ilha.
Esse é o tema de um livrete editado em 1992 pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos, com apoio da Comissão Municipal de Folclore e Artesanato, em trabalho escrito por Francisco Ribeiro do Nacimento, com ilustrações de Lauro Freire, capa de Eugênio Lara e fotos do arquivo do Diário Oficial/D.O.Urgente, Casa do Folclore, Assessoria de Comunicação/PMC e Tadeu Nascimento:
BORDADOS DA MADEIRA NOS MORROS DE SANTOS [1] |
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