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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

TAPEÇARIAS E BORDADOS/

Tapeçarias e Bordados Local: Arraiolos Foto: Sebastião da Fonseca

Os Tapetes de Arraiolos e as Tapeçarias de Portalegre são as jóias da coroa da nossa tradição têxtil. Já os conhece?

Conhece a vila de Arraiolos que fica no sul de Portugal? Mas se calhar já ouviu falar nos tapetes. São bordados à mão, em pura lã, desde o século XVI, e a sua fama é internacional. Os primeiros desenhos foram influenciados pelas composições dos antigos tapetes persas. Artesãs exímias continuam a bordá-los, executando réplicas e criando peças exclusivas. E ficam tão bem na nossa casa como num palácio.

Ainda no sul, fazem-se tapeçarias em Portalegre, uma autêntica expressão do espírito criativo português. Inovando uma técnica tradicional, o desenho é construído ponto a ponto, permitindo um detalhe impressionante, com 25.
000 pontos por m2. O pormenor permite a reprodução fiel de obras plásticas com tal perfeição que o desafiamos a descobrir as diferenças entre as tapeçarias e os originais de Vieira da Silva, Júlio Pomar ou Paula Rego.

Em peças mais pequenas, conheça os nossos bordados, expressões mais populares da arte do fio. Vai apreciar os da Madeira ou de Vila do Conde. Se gostar de alguém, ofereça-lhe um lencinho dos namorados de Viana do Castelo. Muito colorido e com uma frase de amor bordada, vai matar saudades.

Bordados de Viana do Castelo

Bordados
Viana do Castelo é uma cidade Portuguesa da Região do Alto Minho, situada entre o mar e rio e rodeada de uma zona rural altamente produtiva que permite aos seus habitantes conservarem e cultivarem as suas tradições e usos populares de longa data.

É pois muito antiga a tradição do bordado português de Viana do Castelo e assim os seus motivos não só nos transportam a um passado cuidadosamente preservado como nos encantam pela sua ingenuidade e graça espontânea.

Toalha algodãoToalha linho rústicaToalha linho barras
Toalha algodãoToalha linho rústicaToalha linho barras

O bordado em geral é em si mesmo uma expressão de luxo e pode ser incluído dentro das artes mais nobres. Neste caso, nasceu em grande parte pelo desejo de introduzir cor e alegria em objectos de uso diário como por exemplo os próprios trajes pessoais para serem usados em circunstâncias diversas e as toalhas usadas nas suas mesas de refeições.

AzeitePinhão
Toalha linho silvasToalha linho rica

Estes bordados inspiraram-se pois em motivos quotidianos tradicionais tais como as flores, as silvas, as folhas, os animais domésticos e alguns elementos geométricos de interligação, sendo altamente usado e significativo o coração, símbolo do amor, sempre presente. Claro que há interpretação pessoal da bordadeira na percepção da natureza e dos seus próprios sentimentos e como os desenhos são por ela criados de improviso daí resulta toda a espontaneidade que é traduzida em pontos como o “de cadeia”, “de pé de flor” “formiga” ou “de grilhão”.

Marcadores linhoMarcadores linho barras
Marcadores linhoMarcadores linho barras

domingo, 18 de julho de 2010

NOVO BORDADO


D
ois pontos simples, o corrente e o cheio, é tudo o que você precisa para personalizar guardanapos, roupas de cama, roupões e lenços de bolso com letras decorativas.

O ponto corrente básico é usado para contornos e o ponto cheio é feito com uma laçada passando sempre a linha por baixo da ponta da agulha antes de ser puxada. O segundo cobre toda a superfície do desenho com pontos largos, retos e bem juntos. Combinados, estes pontos são ideais para bordar monogramas e motivos florais em peças pequenas do vestuário.

É preciso ter cuidado em manter os pontos lisos e a tensão uniforme. É aconselhável a utilização de um bastidor de bordar para manter o tecido esticado. Pode ser usado qualquer tipo de tecido, contanto que seja suficientemente firme para sustentar o bordado. O peso e a grossura da linha devem estar de acordo com o tecido. O buraco da agulha tem que ser grande o suficiente para passar a linha e suficientemente pequeno para não marcar muito o tecido.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

História do Bordado Madeira


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Bordado Madeira / Embroidery MadeiraO bordado madeirense existe desde o início do povoamento do arquipélago, mas foi só partir da segunda metade do século XIX que este produto manufacturado começou a ser reconhecido como mercadoria do sistema de trocas da ilha com o exterior e entrou na economia familiar de muitos madeirenses.

Esta circunstância é considerada como uma iniciativa de Miss Phelps por ter sido ela, segundo a tradição, a abrir o caminho para o mercado britânico.
A partir de então o bordado, que era considerado um produto caseiro, assumiu a dimensão de produto mercantil.

Com a nova dinâmica que o negócio adquiriu, apareceram as casas e os exportadores especializados no seu comércio, os quais originaram uma mudança radical no sector produtivo.
A garantia e continuidade do processo de fabrico e circulação da mercadoria passaram a estar garantidas pelas Casas de Bordado.

O aparecimento das Casas de Bordados e o interesse cada vez maior de estrangeiros nomeadamente ingleses, alemães, norte-americanos e sírios pelas peças bordadas conduziram à passagem do processo artesanal para industrial.

O bordado deixou então de ser uma livre criação da bordadeira e passou a estar sujeito à vontade do desenhador e à mestria das mãos da bordadeira.
Por outro lado, e como é sabido, a primeira metade do século XX foi um período difícil para todo o Mundo.
As duas Guerras Mundiais travaram o progresso e o comércio. Ainda assim, o Bordado Madeira manteve-se na economia local, sendo juntamente com o vinho as marcas que identificam a Madeira.

Enquanto houver quem valorize o trabalho da agulha, o bordado madeirense não deixará de existir.
Ainda hoje, passados os momentos de fulgor da produção e comércio do bordado, a ilha continua a ser identificada pela fama do seu bordado.

Apenas mudaram as possibilidades de acesso a estas autênticas obras de arte.

sábado, 16 de janeiro de 2010

HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS

Quando habitantes da montanhosa ilha da Madeira resolveram migrar para o Brasil, encontraram na região de Santos um dos melhores lugares, a começar pelo nome da ilha, São Vicente, que recordava localidade homônima em seu arquipélago do meio do Atlântico. Além disso, ilustres patrícios já os antecederam, trazendo na bagagem os instrumentos e as técnicas para a usinagem do açúcar e o preparo do vinho, além de atuarem como entreposto no comércio entre Brasil e Portugal.

E, em Santos, as encostas dos morros lembraram também sua montanhosa terra natal. Em terras santistas, a colônia madeirense ficou conhecida por suas festas e pelas bordadeiras, que continuaram em terras brasileiras as técnicas ancestrais que deram fama à sua ilha.

Esse é o tema de um livrete editado em 1992 pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos, com apoio da Comissão Municipal de Folclore e Artesanato, em trabalho escrito por Francisco Ribeiro do Nacimento, com ilustrações de Lauro Freire, capa de Eugênio Lara e fotos do arquivo do Diário Oficial/D.O.Urgente, Casa do Folclore, Assessoria de Comunicação/PMC e Tadeu Nascimento:

BORDADOS DA MADEIRA NOS MORROS DE SANTOS [1]